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domingo, 6 de maio de 2012

DÚVIDAS!

Como posso me tornar um doador de órgãos?
O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito. Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.
O que é morte encefálica?
É a morte do cérebro, incluindo tronco cerebral que desempenha funções vitais como o controle da respiração. Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável. Embora ainda haja batimentos cardíacos, a pessoa com morte cerebral não pode respirar sem os aparelhos e o coração não baterá por mais de algumas poucas horas. Por isso, a morte encefálica já caracteriza a morte do indivíduo. Todo o processo pode ser acompanhado por um médico de confiança da família do doador. É fundamental que os órgãos sejam aproveitados para a doação enquanto ainda há circulação sangüínea irrigando-os, ou seja, antes que o coração deixe de bater e os aparelhos não possam mais manter a respiração do paciente. Mas se o coração parar, só poderão ser doadas as córneas.
Quais os requisitos para um cadáver ser considerado doador?
Ter identificação e registro hospitalar
Ter a causa do coma estabelecida e conhecida
Não apresentar hipotermia (temperatura do corpo inferior a 35ºC), hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras do Sistema Nervoso Central
Passar por dois exames neurológicos que avaliem o estado do tronco cerebral. Esses exames devem ser realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e de transplante
Submeter-se a exame complementar que demonstre morte encefálica, caracterizada pela ausência de fluxo sangüíneo em quantidade necessária no cérebro, além de inatividade elétrica e metabólica cerebral
Estar comprovada a morte encefálica. Situação bem diferente do coma, quando as células do cérebro estão vivas, respirando e se alimentando, mesmo que com dificuldade ou um pouco debilitadas;
Observação
Após diagnosticada a morte encefálica, o médico do paciente, da Unidade de Terapia Intensiva ou da equipe de captação de órgãos deve informar de forma clara e objetiva que a pessoa está morta e que, nesta situação, os órgãos podem ser doados para transplante.
Quero ser um doador de órgãos. O que posso doar?
Córneas (retiradas do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidas fora do corpo por até sete dias)
Coração (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo seis horas)
Pulmão (retirados do doador antes da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por no máximo seis horas)
Rins (retirados do doador até 30 minutos após a parada cardíaca e mantidos fora do corpo até 48 horas)
Fígado (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas)
Pâncreas (retirado do doador antes da parada cardíaca e mantido fora do corpo por no máximo 24 horas)
Ossos (retirados do doador até seis horas depois da parada cardíaca e mantidos fora do corpo por até cinco anos)
Medula Óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue)
Pele
Valvas Cardíacas
Quem recebe os órgãos e/ou tecidos doados?
Quando é reconhecido um doador efetivo, a central de transplantes é comunicada, pois apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está na fila esperando um órgão. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre o doador e o receptor. Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão.
Como garantir que meus órgãos não serão vendidos depois da minha morte?
As centrais de transplantes das secretarias estaduais de saúde controlam todo o processo, desde a retirada dos órgãos até a indicação do receptor. Assim, as centrais de transplantes controlam o destino de todos os órgãos doados e retirados.
Disseram-me que o corpo do doador depois da retirada dos órgãos fica todo deformado. Isso é verdade?
É mentira. A diferença não dá para perceber. Aparentemente o corpo fica igualzinho. Aliás, a lei é clara quanto a isso: os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. Para quem doa não faz diferença, mas para quem recebe sim!
Posso doar meus órgãos em vida?
Sim. Também existe a doação de órgãos ainda vivo. O médico poderá avaliar a história clínica da pessoa e as doenças anteriores. A compatibilidade sangüínea é primordial em todos os casos. Há também testes especiais para selecionar o doador que apresenta maior chance de sucesso. Os doadores vivos são aqueles que doam um órgão duplo como o rim, uma parte do fígado, pâncreas ou pulmão, ou um tecido como a medula óssea, para que se possa ser transplantado em alguém de sua família ou amigo. Este tipo de doação só acontece se não representar nenhum problema de saúde para a pessoa que doa.
Para doar órgãos em vida é necessário:
Ser um cidadão juridicamente capaz
Estar em condições de doar o órgão ou tecido sem comprometer a saúde e aptidões vitais
Apresentar condições adequadas de saúde, avaliadas por um médico que afaste a possibilidade de existir doenças que comprometam a saúde durante e após a doação
Querer doar um órgão ou tecido que seja duplo, como o rim, e não impeça o organismo do doador continuar funcionando
Ter um receptor com indicação terapêutica indispensável de transplante
Ser parente de até quarto grau ou cônjuge. No caso de não parentes, a doação só poderá ser feita com autorização judicial.
Que órgãos e tecidos podem ser doados em vida:
Rim
Pâncreas
Medula Óssea (se compatível, feita por meio de aspiração óssea ou coleta de sangue)
Fígado (apenas parte dele, em torno de 70%)
Pulmão (apenas parte dele, em situações excepcionais)
Quem não pode doar?
Pacientes portadores de insuficiência orgânica que comprometa o funcionamento dos órgãos e tecidos doados, como insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar, pancreática e medular
Portadores de doenças contagiosas transmissíveis por transplante, como soropositivos para HIV, doença de Chagas, hepatite B e C, além de todas as demais contra-indicações utilizadas para a doação de sangue e hemoderivados
Pacientes com infecção generalizada ou insuficiência de múltiplos órgãos e sistemas
Pessoas com tumores malignos — com exceção daqueles restritos ao sistema nervoso central, carcinoma basocelular e câncer de útero — e doenças degenerativas crônicas.
O que diz a lei brasileira de transplante atualmente?
Lei que dispõe sobre a remoção de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante é a Lei 9.434, de 04 de fevereiro de 1997, posteriormente alterada pela Lei nº 10.211, de 23 de março de 2001, que substituiu a doação presumida pelo consentimento informado do desejo de doar. Segundo a nova Lei, as manifestações de vontade à doação de tecidos, órgãos e partes do corpo humano, após a morte, que constavam na Carteira de Identidade Civil e na Carteira Nacional de Habilitação, perderam sua validade a partir do dia 22 de dezembro de 2000. Isto significa que, hoje, a retirada de órgãos/tecidos de pessoas falecidas para a realização de transplante depende da autorização da família. Sendo assim, é muito importante que uma pessoa, que deseja após a sua morte, ser uma doadora de órgãos e tecidos comunique à sua família sobre o seu desejo, para que a mesma autorize a doação no momento oportuno.
Como pode ser identificado um doador de órgão?
A identificação de potenciais doadores é feita, principalmente, nos hospitais onde os mesmos estão internados, através das Comissões Intra-hospitalares de Transplante, nas UTIs e Emergências em pacientes com o diagnóstico de Morte Encefálica. As funções da coordenação intra-hospitalar baseiam-se em organizar, no âmbito do hospital, o processo de captação de órgãos, articular-se com as equipes médicas do hospital, especialmente as das Unidades de Tratamento Intensivo e dos Serviços de Urgência e Emergência, no sentido de identificar os potenciais doadores e estimular seu adequado suporte para fins de doação, e articular-se com a respectiva Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos, sob cuja coordenação esteja possibilitando o adequado fluxo de informações.
A Centrais Estaduais também têm um papel importante no processo de identificação/doação de órgãos. As atribuições das CNCDOs são, em linhas gerais: a inscrição e classificação de potenciais receptores; o recebimento de notificações de morte encefálica, o encaminhamento e providências quanto ao transporte dos órgãos e tecidos, notificação à Central Nacional dos órgãos não aproveitados no estado para o redirecionamento dos mesmos para outros estados, dentre outras. Cabe ao coordenador estadual determinar o encaminhamento e providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão que determinam a posição na lista de espera. O que é realizado com o auxílio de um sistema informatizado para o ranking dos receptores mais compatíveis.
Fonte: www.husm.ufsm.br
Doação de Órgãos
Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade. Quando bem sucedido, uma vida é salva e, com ela, resgata-se também a saúde física e psicológica de toda a família envolvida com o paciente transplantado.
A doação de órgãos no Brasil conta com o maior sistema público organizado do mundo para a captação e transplantes de órgãos e tecido. Temos, por outro lado, a maior fila de espera: dois anos para o transplante de fígado, e quatro para rim.
De 20 a 30% dos 16 mil pacientes que esperam a realização do transplante morrem na fila esperando por uma doação. Alguns mitos precisam ser derrubados para que esta prática atinja o nível de países bem sucedidos nesta luta.
É preciso esclarecer as pessoas sobre as implicações e os procedimentos da doação. Os médicos recebem autorização para a captação de órgãos e tecidos quando a morte encefálica (ou cerebral) é declarada e confirmada por dois exames clínicos e um exame de imagem. O processo de doação de órgãos dura, em média, 24 horas, e o corpo então é liberado para os trâmites do enterro.
Existe todo um cuidado com a estética do corpo, para que possa ser velado isento de quaisquer indícios da remoção dos órgãos. A maioria dos transplantes é feita pelo SUS, mas a maioria dos planos de saúde cobre todo esse processo, o que quase sempre é desconhecido pelos segurados. Embora o Brasil tenha uma política bem definida para transplantes, o número de doadores ainda é considerado baixo. Houve um crescimento em 2008; depois de dois anos de queda e um ano de estagnação em 2007, passamos de 5,4 doadores por milhão de população (pmp) para os atuais 7,2 pmp.
A Argentina, nossa vizinha, registra o número de 12 pmp, e na Espanha esta relação chega a incríveis 35 pmp. Existem alguns aspectos e regras que devem ser observadas, como quem pode doar e quais órgãos podem ser transplantados. O passo principal para você se tornar um doador é conversar com a sua família e deixar bem claro o seu desejo. Não é necessário deixar nada por escrito.
Porém, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual você manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas.
Outro aspecto deste procedimento que não é muito conhecido pelo grande público é sobre quais órgãos podem ser transplantados. Quando o coração deixa de funcionar, os órgãos ficam comprometidos por falta de oxigenação. Neste caso só é possível a doação de tecidos como córneas, pele, vasos sanguíneos, cartilagens e alguns ossos. Caso o paciente apresente morte encefálica, os órgãos continuam funcionando, o coração é mantido em batimento até a retirada dos órgãos que podem ser doados. Um único doador pode beneficiar até 25 pessoas. Ou seja, 25 vidas.
Doação de Órgãos
No entanto, os transplantes mais comuns são assim classificados:
Órgãos
Coração, fígado, rim, pâncreas, pâncreas/rim, pulmão, intestino e estômago. Tecidos: sangue, córnea, pele, medula óssea, dura máter, crista ilíaca, fáscia lata, patela, costelas, ossos longos, cabeça do fêmur, ossos do ouvido, safena, válvulas cardíacas. Existe ainda o transplante intervivos, onde algumas partes de nosso corpo podem ser doadas sem que se retire todo o órgão, quando o doador está vivo e em plena saúde. É o caso do fígado, que pode ter uma parte retirada, pois com o tempo ele se regenera; os pulmões e a medula óssea também funcionam da mesma maneira; já os rins, o doador pode doar só um deles, pois uma pessoa pode viver normalmente com apenas um. O transplante intervivos foi idealizado inicialmente para os receptores pediátricos, já que o número de doadores em potencial para estes casos reduz significativamente as chances da efetivação do transplante.
No dia 27 de setembro é comemorado o Dia Nacional do Doador. As campanhas de conscientização da população para a doação de órgãos e tecidos são desenvolvidas pela Secretaria Municipal de Saúde, em conjunto com outros órgãos do Poder Executivo, podendo também contar com a colaboração de instituições públicas da esfera estadual e federal e de entidades não-governamentais. A conscientização é a única ferramenta para uma realidade mais humana e eficiente. Quando se tratando de doação, quanto mais a população se informar sobre a importância de se tornar um doador, menos angustiante será a fila de espera por órgãos.

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS: um transplante de vida

Segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes, atualmente no Brasil há mais de 62 mil pessoas à espera de um órgão ou tecido. Informações adequadas a respeito do assunto podem fazer a fila andar

POR LILIAN HIRATA


ILUSTRAÇÃO: MARCELO1. É permitido doar órgãos e tecidos ainda em vida?
Sim. Mas o processo é limitado a algumas partes do corpo e desde que a retirada total ou parcial não impeça o funcionamento do organismo do doador. Entre os órgãos permitidos estão rins, parte do fígado, do pâncreas e do pulmão. Entre os tecidos, parte da medula óssea e da pele. Qualquer pessoa, maior de 21 anos, pode doar seus órgãos, com a condição de não ser portadora de doenças transmissíveis (como Aids e hepatite B), de infecções graves e de câncer generalizado.
2. Pode-se escolher o receptor?
Depende. Se a doação for em vida, o indivíduo conta com essa opção, dentro das especificações determinadas por lei - por exemplo, ela pode ser dirigida ao cônjuge e parentes até quarto grau. Para doar a outras pessoas sem nenhum parentesco se faz necessária uma autorização judicial. Após a morte, no entanto, a escolha fica a critério de uma entidade responsável - a Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos, administrada pelo governo através do Sistema Único de Saúde (SUS) -, que indicará um receptor da lista de espera. Esta é única e abrange todo o país. Os nomes dos pacientes que necessitam ser transplantados são enviados por seus respectivos médicos responsáveis, via hospital. As informações ficam armazenadas em um banco de dados a fim de agilizar o processo de identificação. A decisão na hora da doação respeita a ordem de espera, mas leva em conta, necessariamente, a compatibilidade entre doador e receptor. Isso significa que o 'número um' da fila pode não ser o próximo a receber o órgão.
3. Como se avalia a compatibilidade?
O primeiro passo é analisar o tipo sangüíneo (fatores ABO e Rh) de doador e receptor. É importante ainda que ambos submetam-se ao exame que identifica a semelhança no sistema genético, o HLA (Antígenos Leucocitários Humanos - cuja sigla vem da abreviação do termo em inglês), que verifica se os tecidos são imunologicamente adequados, diminuindo assim o risco de rejeição pelo organismo. Tudo isso sob acompanhamento médico. O receptor ainda deve estar em boas condições de saúde para garantir o sucesso da cirurgia.
4. Existem riscos no processo de doação em vida?
Eles são os mesmos atribuídos a qualquer cirurgia. O doador é submetido aos procedimentos pré e pós-operatórios rotineiros correspondentes ao tipo de intervenção sofrida e poderá retomar sua rotina normal após alguns dias. Já a pessoa que recebeu o órgão ou tecido deve tomar cuidado para evitar infecção e rejeição pelo organismo. Hoje já existem medicamentos muito eficientes, que vêm diminuindo consideravelmente os problemas. Esse remédios devem ser utilizados pelo transplantado por toda a vida.
5. De que forma ocorre a doação de órgãos após a morte?
Ela só se efetiva, obrigatoriamente, com a autorização da família e depois de ter sido constatada a morte encefálica - ou seja, após a interrupção irreversível das atividades cerebrais, tanto do córtex cerebral quanto do tronco encefálico. Ela é diferente da morte cerebral, na qual somente o córtex cerebral deixa de funcionar, e do coma, estado caracterizado pela perda de consciência, porém com presença de atividade cerebral. Antes da retirada dos órgãos, no entanto, a morte encefálica deve ser comprovada por dois exames clínicos e um laboratorial. Os procedimentos são estipulados pelo Conselho Federal de Medicina (resolução n° 1.480/97) e devem ser realizados por dois médicos, não pertencentes à equipe de remoção e transplante, em intervalos de no mínimo seis horas. Se os procedimentos forem realizados adequadamente, um único doador pode melhorar a vida de vários pacientes. Os órgãos mais comuns para doação são coração, pulmão, rins, fígado e pâncreas. Já os tecidos englobam medula óssea, córnea, pele, valvas cardíacas e ossos.
6. O corpo do doador fica deformado?
Essa é uma preocupação muito comum às famílias. Mas não há o que temer. A Lei 9.434/97, que regulamenta a remoção de órgãos, tecidos e outras partes para transplantes, exige a recomposição do corpo do doador após a retirada. Isso, geralmente, é feito pela mesma equipe médica que realiza a remoção.
7. Quais são os obstáculos que dificultam os transplantes?
Os problemas envolvem todo o processo. Começam com a falta de notificação das mortes encefálicas às Centrais de Notificação, Captação e Distribuição. Muitos hospitais, inclusive, não dispõem de comissões intra-hospitalares ou equipes médico-cirúrgicas de remoção e transplante, nem de estrutura física para manter o paciente nas condições necessárias para a conservação de seus órgãos. Segundo dados do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), do ano de 2004, 15% dos potenciais doadores tiveram paradas cardíacas, o que levou à degeneração de seus órgãos. Outra questão é a do transporte, principalmente longe dos grandes centros urbanos. Sabe-se que 27% dos órgãos doados foram descartados pela falta de transporte adequado em sua remoção até o receptor. E mais: índices recentes apontam que a recusa familiar atinge cerca de 25%. Ela acontece, geralmente, em casos de morte repentina, como em acidentes. Os familiares não têm certeza da vontade do ente perdido em doar seus órgãos e preferem não fazê-lo. Por isso, é fundamental comunicar à família o desejo de doar.
 
Maria Cristina Ribeiro de Castro, vice-presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) e médica-assistente da Unidade de Transplante Renal do Hospital das Clínicas, em São Paulo
   


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