VISITAS

contador gratuito de visitas

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Doação de Órgãos para Transplante
(Jorge Hessel)
A temática “doação de órgãos e transplantes” é bastante coetânea no cenário terreno. Sobre o assunto as informações instrutivas dos Benfeitores espirituais não são abundantes. O projeto genoma, as investigações sobre células-tronco embrionárias e outras sinalizam o alcance da ciência humana. Os transplantes, em épocas recuadas repletas de casos de rejeição, tornaram-se práticas hodiernas de recomposição orgânica.
Alguns espíritas recusam-se a autorizar, em vida, a doação de seus próprios órgãos após a desencarnação, alegando que Chico Xavier não era favorável aos transplantes.
Isso não é verdade! Mister esclarecer que Chico Xavier quando afirmou a minha mediunidade, a minha vida, dediquei à minha família, aos meus amigos, ao povo. A minha morte é minha. Eu tenho este direito. Ninguém pode mexer em meu corpo; ele deve ir para a mãe Terra..., fê-lo porque quando ainda encarnado Chico recebeu várias propostas inoportunas para que seu cérebro fosse estudado após sua desencarnação. Daí o compreensível receio de que seu corpo fosse profanado nesse sentido.

Para a maioria das pessoas, a questão da doação é tão remota e distante quanto a morte. Mas para quem está esperando um órgão para transplante, ela significa a única possibilidade de vida!” Joanna de Ângelis, sabendo dessa importância, ressalta: (...) Verdadeira bênção, o transplante de órgãos concede oportunidade de prosseguimento da existência física, na condição de moratória, através da qual o Espírito continua o périplo orgânico.

Em entrevista à TV Tupi em agosto de 1964, Francisco Cândido Xavier comenta que o transplante de órgãos, na opinião dos Espíritos sábios, é um problema da Ciência muito legítimo, muito natural e deve ser levado adiante. Os Espíritos, segundo Chico Xavier – não acreditam que o transplante de órgãos seja contrário às leis naturais.

Pois é muito natural que, ao nos desvencilharmos do corpo físico, venhamos a doar os órgãos prestantes a companheiros necessitados deles, que possam utilizá-los com proveito. A doação de órgãos para transplantes é perfeitamente legítima.

Divaldo Franco certifica: Se a misericórdia divina nos confere uma organização física sadia, é justo e válido, depois de nos havermos utilizado desse patrimônio, oferecê-lo, graças as conquistas valiosas da ciência e da tecnologia, aos que vieram em carência a fim de continuarem a jornada.

Quando se pode precisar que uma pessoa esteja realmente morta? Conforme a American Society of Neuroradiology, morte encefálica é o estado irreversível de cessação de todo o encéfalo e funções neurais, resultante de edema e maciça destruição dos tecidos encefálicos ape-sar da atividade cardiopulmonar poder ser mantida por avançados sistemas de suporte vital e mecanismo e ventilação.

A grande celeuma do assunto é a (...) morte encefálica, na vigência da qual órgãos ou partes do corpo humano são removidos para utilização imediata em enfermos deles necessitados. Seria a eutanásia?

Evidentemente que caracterizar o fato como tal carece de argumentação científica (...) para condenarem o transplante de órgãos: a eutanásia de modo algum se encaixaria nesses casos de morte encefálica comprovada.

A Medicina, no mundo todo, tem como certeza que a morte encefálica, que inclui a morte do tronco cerebral só terá constatação através de dois exames neurológicos, com intervalo de seis horas, e recursos imunológicos, em futuro próximo, naturalmente, vão suster ou coibir.

André Luiz explica que quando a célula é retirada da sua estrutura formadora, no corpo humano, indo laboratorialmente para outro ambiente energético, ela perde o comando mental que a orientava e passa, dessa forma, a individualizar-se; ao ser implantada em outro organismo (por transplante, por exemplo), tenderá a adaptar-se ao novo comando (espiritual) que a revitalizará
e a seguir coordenará sua trajetória.

Em síntese a doação de órgãos para transplantes não afetará o Espírito do doador, exceto se acreditarmos ser injusta a Lei de Deus e estarmos no Orbe à deriva da Sua Vontade. Lembremos que nos Estatutos do Pai não há espaço para a injustiça, e o transplante de órgãos (façanha da ciência humana) é valiosa oportunidade dentre tantas outras colocadas à nossa disposição para o exercício da amor.
Você já deve ter ouvido falar em doações de orgãos, mas provávelmente não sabe realmente de como se procede a doação. A doação de um orgão pode salvar uma vida. Através do transplante de figado, rins, coração e outros orgãos, muitas pessoas têm conseguido sobreviver dignamente e obter melhores condições de vida. Para entendermos isso é necessário esclarecer alguns pontos:
1- O que é um transplante?
Um transplante, é simplesmente a transfefência de célula, tecidos ou orgãos vivos de uma pessoa para outra; com a finalidade de estabelecer uma função perdida no corpo do receptor do orgão. Para efectua-lo é necessário encontrar um doador compátivel e efetuar outros procedimentos médicos
importantes para evitar que o receptor do orgão tenha uma rejeição.

2- Quem pode ser doador?
No caso de transplantes de rins, medula óssea, fígado e tecido pulmonar pode ser um doador vivo. No caso de outros orgão vitais, obviamente que tem de ser de uma pessoa falecida mas com condições já pré-estabelecidas
para a doação dos orgãos; pois há uma série de procedimentos que devem ser seguidos para a conservação e retirada dos orgãos em tempo hábil.
O nascimento é a celebração maior da vida, quando uma nova pessoa surge e traz felicidade para todos. Mas existe outro momento que enche de alegria os corações de muitos: é o nascer de novo. A oportunidade de recomeçar a vida, quando as esperanças já são poucas, é o maior presente que alguém pode receber. E existem pessoas que precisam muito deste presente. Por isso, precisamos nos conscientizar sobre a importância de ser um doador de órgãos.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Doar órgãos é doar vida


No último dia 22 publicamos um post sob o título “Messias Santos”. Recebemos um comentário do Ministério da Saúde, que, pela importância do tema, reproduzimos abaixo:
Olá blogueiro,
É muito importante incentivar a doação de órgãos e conscientizar as pessoas sobre a importância deste gesto de solidariedade.
Para ser doador de órgãos não é preciso deixar nada por escrito. O passo principal é avisar a família sobre a vontade de doar. Os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. Divulgue a ideia e salve vidas!

Doação de órgãos e tecidos é a remoção de órgãos e tecidos do corpo de uma pessoa que recentemente morreu (doador cadáver) ou de um doador voluntário (doador vivo), com o propósito de transplantá-lo ou fazer um enxerto em outras pessoas vivas. Os órgãos e tecidos são removidos com procedimentos similares a uma cirurgia, e todas as incisões (cortes) são fechadas após a conclusão da cirurgia. Estes procedimentos são realizados para que a pessoa em seu funeral não seja reconhecida como uma doadora por apresentar deformações e cortes visíveis. Pessoas de todas as idades podem ser doadores de órgãos e tecidos.
A idade do doador é menos importante do que o estado do órgão a ser doado; no entanto é raro ser usados órgãos de pessoas com mais de 70 anos de idade.
No mundo inteiro há uma grande falta de doadores e isso faz com que surja grandes listas de espera. Muitos pacientes que esperam um coração, um fígado ou um pulmão morrem, pois não há nenhum órgão à disposição.
Doação de órgãos no Brasil cai e vai na contramão de vizinhos
Da redação, em São Paulo
Enquanto quase todos os países da América Latina registram aumento do porcentual da população doadora de órgãos e tecidos, o Brasil vem sofrendo quedas progressivas já há três anos. Segundo dados levantados pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), o País teve no primeiro semestre de 2007 uma média de doadores de 5,4 por milhão da população, menos do que o apontado no período em 2004 (7,6), 2005 (6,4) e 2006 (5,8), mas seguindo a tendência de redução.

No mesmo período, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Uruguai saltou de 19,2 para 25,2 doadores por milhão, por exemplo, enquanto a Argentina, embora ainda com números mais modestos, atingiu índice de 11,9.

Para reverter o quadro, o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), órgão ligado ao Ministério da Saúde responsável pela política de doação e transplante no país, anunciou no último mês que vai apostar na criação de equipes especiais treinadas para fazer a busca ativa por órgãos. Na prática, isso significa instalar nos hospitais um grupo especializado para identificar potenciais doadores, fazer o diagnóstico de morte cerebral, conseguir autorização dos familiares para a doação, retirar os órgãos e conservá-los para a realização dos transplantes.

O modelo fez da Espanha o país com os melhores índices mundiais na captação de transplantes de órgãos e é apontado como o responsável pelo avanço nos números dos países latino-americanos.

"A única coisa que faltava no Brasil era essa busca ativa com equipes mais bem qualificadas. Esse é o trabalho que estamos realizando", afirma o coordenador do SNT, Abrahão Salomão Filho, que faz questão de ressaltar que, apesar da redução, o país é um dos três maiores do mundo em números absolutos de transplantes realizados.

Embora em vários Estados e hospitais já fossem realizadas essas buscas ativas, o trabalho nem sempre era feito com qualidade. "Na Bahia, por exemplo, era uma catástrofe. Em Santa Catarina temos índices ótimos, pois se investiu nisso. Não há razão para não dar certo", completa Salomão Filho.

Dificuldades médicas
Para o presidente da ONG Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote), Francisco Neto de Assis, a maior dificuldade para a reversão do quadro de queda nas doações está justamente na conscientização e capacitação da classe médica. "Muito hospital tem grupo de busca de órgão, mas é só formalidade, não funciona na prática. Os médicos não são pagos para fazer isso e por vezes nem sabem como fazer essa abordagem da família para conseguir autorização", afirma Assis.

A falta desse trabalho faz com que 50% do órgãos que poderiam ser aproveitados para doação sejam perdidos, uma parte devido à não autorização da doação por parte das famílias. "Mas, ao menos, não vem aumentando essa rejeição",
Sobre a Doação de Órgãos e Tecidos
Como posso ser doador?
Hoje, no Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta comunicar sua família do desejo de doação. A doação de órgãos só acontece após autorização familiar.
Que tipos de doador existem?
Doador vivo: qualquer pessoa saudável que concorde com a doação. O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e parte do pulmão. Para lei, parentes até quarto grau e cônjuges podem ser doadores; não parentes, somente com autorização judicial.
Doador cadáver: são pacientes em UTI (Unidade de Terapia Intensiva) com morte encefálica, geralmente vítimas de traumatismo craniano ou AVC (derrame cerebral). A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico como qualquer outra cirurgia.
Quais órgãos e tecidos podem ser obtidos de um doador cadáver?
Coração, pulmão, fígado, pâncreas, intestino, rim, córnea, veia, ossos e tendão.
Para quem vão os órgãos?
Os órgãos doados vão para os pacientes que necessitam de um transplante e estão aguardando em lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Saúde de cada Estado e controlada pelo Ministério Público.
Como posso ter certeza do diagnóstico de morte encefálica?
Não existe dúvida quanto ao diagnóstico.
O diagnóstico da morte encefálica é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos de diferentes áreas examinam o paciente, sempre com a comprovação de um exame complementar.
Doar órgãos é um ato de amor e solidariedade.
Quando um transplante é bem sucedido, uma vida é salva e com ele resgate-se também a saúde física e psicológica de toda a família envolvida com o paciente transplantado. No Brasil, atingimos a marca de aproximadamente 70.000 pessoas (2007) aguardando por um transplante. Essas vidas dependem da autorização da família do paciente com morte encefálica comprovada autorizar a doação. Um gesto que pode transformar a dor da morte em continuidade da vida.
Em 2009 o Brasil comemorou o aumento significativo de doações. Em junho deste ano o país alcançou a meta para o ano de 8,6 doadores por milhão de população (pmp). Em 6 Estados Basileiros (2 do Sudeste, 2 do Sul, 1 do Nordeste e 1 do Norte) os números ultrapassaram a 10 doadores pmp.
Em países como a Espanha, essa relação chega a 35 pmp. A Argentina registra o número de 12 pmp.
Assim como a GABRIEL muitas outras ONGs espalhadas pelo território nacional se propõem a incentivar a doação e levar a informação correta à população sobre Transplantes de Órgãos e Tecidos.
Através da informação poderemos alterar esses dados. Quanto mais a população se conscientizar da importância de se tornar um doador, menor será a angustiante fila de espera por órgãos.
Dentro desse universo existe uma outra realidade que é a do transplante pediátrico. Se para o adulto a espera por um doador é difícil, imaginem quando o paciente é uma criança. O número de doadores em potencial reduz significativamente as chances da efetivação do transplante.
Existem hoje no Brasil, diversas Associações Médicas, ONGs e movimentos independentes que trabalham incansavelmente para melhorar esse panorama.