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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Rejeição do transplante

Nomes alternativos:

rejeição de enxerto, rejeição de tecido/órgão

Definição:

Uma conseqüência do transplante de órgão ou tecido, causada por uma resposta imune que lesa ou destrói o órgão/tecido transplantado. Veja também doença do enxerto versus hospedeiro.

Causas, incidência e fatores de risco:

A resposta imune protege o corpo contra substâncias potencialmente nocivas ("antígenos"), como microorganismos, toxinas e células cancerosas. O sistema imune distingue "o que é próprio" do "que é estranho" e reage contra substâncias que considera como "estranhas". A presença de sangue ou tecido estranho no corpo desencadeia uma resposta imune que resulta em reações à transfusão de sangue e rejeição de transplante.

O sangue e os tecidos contêm proteínas identificadoras na superfície que auxiliam a distinguir os tecidos "próprios" dos tecidos "estranhos". Essas proteínas podem agir como antígenos que desencadeiam a resposta imune, formando anticorpos contra os antígenos estranh
os. O tecido é "tipado" de acordo com os antígenos que ele contém (antígenos de histocompatibilidade).

Com exceção de gêmeos idênticos, duas pessoas não têm antígenos teciduais idênticos. Por essa razão, o transplante de órgãos e de tecidos quase sempre causa uma resposta imune contra o tecido estranho (rejeição), o que resulta em destruição do transplante. A "tipagem do tecido" assegura que o órgão ou tecido sejam, tanto quanto possível, semelhantes aos tecidos do receptor. Esse procedimento é realizado porque uma diferença maior de antígenos causa uma rejeição mais rápida e mais grave.


Existem, porém, algumas exceções. Os transplantes de córnea raramente são rejeitados, porque a córnea não tem suprimento sangüíneo, de modo que os linfócitos e anticorpos não chegam até ela e, conseqüentemente, não ocorre rejeição. Os gêmeos idênticos possuem antígenos teciduais idênticos, de modo que o transplante entre gêmeos idênticos quase nunca resulta em rejeição.

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